quarta-feira, janeiro 21, 2015

Anselmo Borges hoje no "Público": “Os chamados métodos naturais que a Igreja indica não são tão naturais como isso..."


A propósito da declaração do Papa Francisco que afirmou que os católicos “não devem procriar como coelhos” e na sequência  da questão dos métodos naturais de contracepção, Anselmo Borges refere o seguinte na edição do "Público" de hoje: “Os chamados  métodos naturais que a Igreja indica não são tao naturais como isso, porque não actuam de modo cego. Foi o ser humano que descobriu que a natureza tem as suas leis e utiliza isso. Portanto, há aqui uma certa contradição. O ser humano descobriu e agora usa-os com inteligência.”
O docente defende que, “quando se é contra os métodos artificiais, pressupõe-se uma natureza fixa, estática, petrificada”: “A natureza humana é histórica e interventiva. É dada ao ser humano a tarefa de transformar a própria natureza. Nós vivemos transformando o mundo. Por natureza, o humano é um ser artificial, vai criando cultura. A questão dos métodos também faz parte dessa cultura.”